Correio Braziliense ou armazem literario : [29] Collection home page
Título: Correio braziliense ou o armazém literario
Editor: Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (1774 - 1823)
Imprenta: Londres: W. Lewis, Paternoster, 1808-1822
Periodicidade: Mensal
Descrição física: 175 fasc.
Coleção: 1808: n. 1-7; 1809: n. 8-19; 1810: n. 20-31; 1811: n. 32-43; 1812: n. 44-55; 1813: n. 56-67; 1814: n. 68-79; ano 1815: n. 80-91; 1816: n 92-103; 1817: n. 104-115; 1818: n. 116-127; 1819: n.128 -139; 1820: n. 140-151; 1821: n. 152-163; 1822: n. 164-175
Resumo: Considerado por alguns estudiosos como primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense ou Armazem Litterario foi publicado em Londres durante 14 anos (junho de 1808 a dezembro de 1822), num total de 175 números, chegando ao Brasil, pelos tempos de viagem marítima da época, entre 45 a 90 dias depois. O redator do Correio, Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça (1774 - 1823), nascido na Colônia de Sacramento pertencente então a Portugal, empreendeu a tarefa de coletar materiais e redigir durante todo o tempo uma publicação que lembra pouco um jornal de nossos dias. Cada número se compunha de um volume, mensal, apresentando em média entre 72 e 140 páginas, embora alguns tenham ultrapassado 200. Era dividido em quatro seções gerais: Política, Comércio e Artes, Literatura e Ciência e, ainda, Miscelânea (que se subdividia em Correspondência e Reflexões). A circulação do Correio era formalmente proibida e perseguida no Brasil e em Portugal, o que não impediu que circulasse, inclusive entre as autoridades. Sua importância e a originalidade, residia em ser um jornal de opinião explícita, que praticava o debate público, defensor das modernas liberdades, em contraponto às tradicionais gazetas de Antigo Regime. Para os pesquisadores atuais trata-se de um enorme e precioso manancial de fontes documentais.
Referência completa: CORREIO BRAZILIENSE ou o armazem literario. Londres: W. Lewis, Paternoster, 1808-1822. 175 fasc. Mensal.
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- 29 2001